terça-feira, 30 de novembro de 2021

Minceraft ou MINECRAFT

 Minecraft é um jogo eletrônico sandbox de sobrevivência criado pelo desenvolvedor sueco Markus "Notch" Persson e posteriormente desenvolvido e publicado pela Mojang Studios, cuja propriedade intelectual foi obtida pela Microsoft em 2014. Wikipédia

Data de lançamento inicial: 18 de novembro de 2011

Projetistas: Markus Persson, Jens Bergensten

Desenvolvedores: Mojang Studios, Other Ocean Interactive, 4J Studios, Xbox Game Studios

Modos: Jogo eletrônico para um jogador, Jogo multijogador

Plataformas: Java, PlayStation 4, Microsoft Windows, Android, MAIS

Estúdios: Mojang Studios, Sony Interactive Entertainment, Xbox Game Studios

Gêneros: Jogo eletrônico de sobrevivência, Sandbox, MAIS






Among us

 Among Us é um jogo eletrônico online, dos gêneros jogo em grupo e sobrevivência, desenvolvido e publicado pelo estúdio de jogos estadunidense InnerSloth. Foi lançado em 15 de junho de 2018 para Android e iOS e em 17 de agosto de 2018 para Microsoft Windows. Wikipédia

Data de lançamento inicial: 15 de junho de 2018

Projetista: Marcus Bromander

Motor: Unity

Estúdio: InnerSloth

Prêmios: Nickelodeon Kids' Choice Award: Videogame Favorito, MAIS

Plataformas: PlayStation 4, Android, Xbox Series X, Xbox One, Nintendo Switch, Microsoft Windows, PlayStation 5, iOS

Desenvolvedores: InnerSloth, PlayEveryWare







Balas e Bolinhos

 Elenco: Luís Ismael, JD Duarte, João Pires, Pedro Carvalho, MAIS

Personagens: Bino, Culatra, Faisca, Mourito, Tito, MAIS

Direção: Luís Ismael












Aristocatos

 A madame Adelaide Bonfamille, uma milionária francesa excêntrica, pretende deixar toda a sua fortuna para sua família de gatos: a fina e bem-educada Duquesa, o aspirante a pintor Toulouse, o pianista e futuro maestro Berlioz e a romântica cantora Marie. Porém, o malvado mordomo Edgar Baltazar abando… MAIS

Data de lançamento: 17 de dezembro de 1971 (Portugal)

Diretor: Wolfgang Reitherman

No Brasil: Aristogatas

Baseado em: The Aristocats, de; Tom McGowan e Tom Rowe

















Sozinho em casa

 Quando o levado Kevin McCallister, de oito anos de idade, não se comporta na noite anterior de uma viagem da família para Paris, sua mãe o faz dormir no sótão, e ele deseja que sua família não estivesse em casa. Após os McCallisters irem para o aeroporto sem Kevin, que acorda e acredita que o seu de...

Data de lançamento: 25 de janeiro de 1991 (Portugal)

Diretor: Chris Columbus

Música: John Williams

Orçamento: US$ 18 milhões

No Brasil: Esqueceram de Mim

Em Portugal: Sozinho em Casa

































se ainda estás a ler, é porque estás a ler!










Olá


The Nun

Presa em um convento na Romênia, uma freira comete suicídio. Para investigar o caso, o Vaticano envia um padre assombrado e uma noviça prestes a se tornar freira. Arriscando suas vidas, a fé e até suas almas, os dois descobrem um segredo profano e se confrontam com uma força do mal que toma a forma

Data de lançamento: 7 de setembro de 2018 (EUA)

Diretor: Corin Hardy

História: James Wan; Gary Dauberman

Orçamento: US$ 22 milhões

Música: Abel Korzeniowski

Em Portugal: The Nun - A Freira Maldita





Grinch

 O mesquinho Grinch odeia o Natal e quer tornar todos os Whos da cidade de Whoville tão infelizes quanto ele. Ele tenta todos os ardilosos truques que consegue imaginar para roubar qualquer vestígio da data festiva.

Data de lançamento: 8 de novembro de 2018 (França)

Diretores: Scott Mosier, Yarrow Cheney

Música composta por: Danny Elfman

Bilheteria: 511,8 milhões USD

Produtoras: Illumination Entertainment, Universal Studios

Elenco






terça-feira, 23 de novembro de 2021

Funk

 O funk [fânc] é um gênero musical que se originou em comunidades afro-americanas em meados da década de 1960, quando músicos afro-americanos criaram uma nova forma de música rítmica e dançante através da mistura de soul, jazz e rhythm and blues. Wikipédia

Gênero Musical: Soul, Rhythm and blues, Brown-eyed soul, Guitar Mashing




Ancústico

 Música acústica refere-se exclusivamente à música que utiliza instrumentos que produzem som totalmente acústico, em oposição aos meios eletrônicos




Hip Hop

 A música hip hop, também conhecida como rap, é um gênero de música popular desenvolvido nos Estados Unidos por afro-americanos e latino-americanos no bairro do Bronx em Nova York na década de 1970. Consiste em uma música rítmica estilizada que comumente acompanha o rap, uma fala rítmica e rimada que é cantada. Wikipédia

Instrumentos típicos: Toca-discos, sintetizador, vocal, caixa de ritmos, sampler, beatbox

Contexto cultural: década de 1970, Bronx, cidade de Nova York

Formas derivadas: Electro; breakbeat; oldschool jungle; drum and bass; trip hop; grime; breakbeat hardcore; neo soul; big beat; trap

Gênero Musical: Disco






Remix

 Remix é uma música modificada por outra pessoa ou pelo próprio produtor. Essa modificação, na maioria dos casos, é feita por um DJ, onde ele coloca uma batida rápida e efeitos adicionais, criando uma versão geralmente dançante na música remixada. Wikipédia






Rap

 Rap é um discurso rítmico com rimas e poesias, que surgiu no final do século XX entre as comunidades Afro-descendentes nos Estados Unidos. É um dos cinco pilares fundamentais da cultura hip hop, de modo que se chame metonimicamente hip hop. Wikipédia

Instrumentos típicos: Vocais, teclado electrônico

Origens estilísticas: Hip hop; R&B

Contexto cultural: Estados Unidos

Popularidade: Estilo musical originário desde os anos 1970




Karaté

 

Caraté ou karaté ou Caratê ou caratê-dô é uma arte marcial japonesa desenvolvida a partir da arte marcial indígena de Okinawa sob influência da arte da guerra chinesa, das lutas tradicionais japonesas e das disciplinas guerreiras japonesas








skateboarding

 Skate, também denominado no Brasil por esqueitismo, ou esqueite é um esporte que consiste em deslizar sobre o solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha, chamada também de esqueite ou skate, dotada de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de trucks.

Olímpico: 2020

Federação desportiva mais alta: ISF

Outros nomes: Skateboard, esqueite

País ou região: USA Estados Unidos

Equipamento: cotoveleira, capacete, caneleira e luvas







Tennis

 Ténis ou tênis é um esporte de origem inglesa, disputado em quadras geralmente abertas e de superfícies sintéticas, cimento, saibro ou relva. Participam no jogo dois oponentes ou duas duplas de oponentes, podendo ser mistas ou não. Wikipédia

Homens: Novak Djokovic

Mulheres: Ashleigh Barty

Praticado por: Ambos os sexos

Desporto: Tênis

Olímpico desde: 1896 a 1924 (masculino); desde 1988 (masculino e feminino)




Basketball

 O basquetebol ou bola ao cesto é um jogo desportivo coletivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James Naismit, na Associação Cristã de Rapazes de Springfield, Massachusetts, Estados Unidos. Wikipédia

Equipamento: Bola de basquetebol

Tipo: Interno/externo

Olímpico: Sim, demonstrado nas Olimpíadas de Verão de 1904 e 1924; Parte do programa das Olimpíadas de Verão desde 1936

Jogado pela primeira vez: 21 de dezembro de 1891; há 129 anos. Springfield, Massachusetts, EUA

País ou região: Todo o mundo

Federação desportiva mais alta: FIBA

Género misto: Não, competições separadas




Futebol

 O futebol, também referido como futebol de campo, futebol de onze e, controversa mente, futebol associado, é um desporto de equipe jogado entre dois equipas de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. Wikipédia

Tipo: Desporto de equipa, desporto de bola

Jogado pela primeira vez: Inglaterra em meados do século 19

Federação desportiva mais alta: FIFA

Outros nomes: futebol de campo; futebol de onze; futebol associado

Membros de equipa: 11 por lado (incluindo guarda-redes)








Pizza

 Pizza é uma preparação culinária que consiste em um disco de massa fermentada de farinha de trigo, coberto com molho de tomate e os ingredientes variados que normalmente incluem algum tipo de queijo, carnes preparadas ou defumadas e ervas, normalmente orégão ou manjericão, tudo assado em forno.




Prego no prato

 Prego é um prato típico português. Consiste numa febra pequena de vaca que se come normalmente numa sanduíche ou no prato.



Sushi

 Sushi (すし, 寿司, 鮨? pronunciado [sɯꜜɕi] ou [sɯɕiꜜ]) é um prato da culinária japonesa que possui origem numa antiga técnica de conservação da carne de peixe em arroz avinagrado. O sushi, na forma em que é conhecido atualmente, tem cerca de 200 anos; inicialmente, era vendido em barado com molho de vinagre, açúcar e sal, combinado com algum tipo de peixe ou fruto do mar, vegetais ou ovo. A tradição japonesa é de servi-lo acompanhado de wasabi (pasta de raiz forte).




Esparguete à bolonhesa

 Molho à bolonhesa (ragù bolognese em italiano) é um molho feito com carne bovina moída, tomate e outros adicionais, tradicionalmente preparado para acompanhar tagliatelle fresco (tagliatelle al ragù) ou lasanha.


A receita original italiana, da cidade de Bolonha, determina que o molho à bolonhesa é um molho à base de carne, ao qual são adicionados cenouras, cebola, salsão (aipo) e uma pequena quantidade de tomate ou concentrado. Em muitos países fora da Itália, o nome “molho à bolonhesa” é usado, porém, em referência a um molho à base de molho de tomate, que tem portanto menos semelhança com o molho à bolonhesa original do que com o chamado “molho napolitano”, típico do sul da Itália, região produtora de tomates).


Lasanhas à bolonhesa ou macarrão à bolonhesa (na Itália, usa-se com massas chatas, como tagliatelle e talharim, e não com massas cilíndricas como espaguete) são hoje receitas populares em toda a Itália, especialmente no inverno.






Bacalhau à Brás

 Bacalhau à Brás (ou também Bacalhau à Brás) é um típico prato português de bacalhau. Sendo um dos pratos mais populares confeccionados com este peixe, consiste em bacalhau desfiado, batata palha frita, cebola frita às rodelas finas, ovo mexido, azeitonas e salsa picada. É muito consumido em Portugal e também em Macau. O excelente sabor depende da relação dos componentes da receita, principalmente a quantidade de cebola em relação ao bacalhau e o azeite usado para efectuar este prato.


A receita foi criada por um taberneiro do Bairro Alto, em Lisboa, de nome Brás (ou Braz, como era uso escrever nessa época).


A sua popularidade levou-o a atravessar a fronteira com a Espanha, sendo por vezes possível encontrá-lo também em ementas espanholas sob designações como "revuelto de bacalao a la portuguesa" ou "bacalao dorado".






terça-feira, 16 de novembro de 2021

Áustria

 

Áustria

Geografia
País da Europa Central. Estende-se por 300 km, de norte a sul, e por 560 km, de leste a oeste. Tem uma área de 83 870 km2. Faz fronteira com a Suíça e o Liechtenstein, a oeste; com a Alemanha e a República Checa, a norte; com a Eslováquia, a nordeste; com a Hungria, a leste; e com a Eslovénia e a Itália, a sul. As cidades mais importantes são Viena, a capital, com 1 504 100 habitantes (2004), Graz (216 100 hab.) (2004), Linz (184 800 hab.), Salzburgo (145 800 hab.) (2004) e Innsbruck (116 400 hab.) (2004). É um dos países mais montanhosos da Europa, com diversos picos a atingir mais de 3000 m de altitude.
Clima
As regiões de menor altitude da Áustria apresentam um clima temperado continental, com invernos frios e verões quentes e húmidos, sendo mais acentuadas as diferenças térmicas anuais na parte oriental do país. As áreas montanhosas acima dos 1200 m de altitude (algumas atingem uma altitude superior a 3000 m) possuem um clima alpino, caracterizado por valores baixos de temperatura ao longo de todo ano (média anual inferior a 0oC) e abundantes nevões durante grande parte do ano.
Economia
A Áustria tem uma economia desenvolvida, de mercado livre, que se baseia na indústria e no comércio. O rendimento per capita é semelhante ao dos países da Europa Ocidental. A agricultura representa apenas 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e a maior parte do solo arável é aproveitada para o cultivo da forragem, da beterraba, da cevada, do trigo, do milho, da batata, do centeio, do nabo e das sementes de colza. Ao lado da produção do gás natural, do petróleo, do zinco, do chumbo, do ferro, da lignite e da magnesite, surgem o quartzo, a grafite, o gesso, a anidrite e o tungsténio. A produção industrial inclui material e aparelhos elétricos, produtos de metal, incluindo os de ferro e os de aço, produtos químicos, produtos alimentares, bebidas, tabaco, equipamento para transportes e materiais para a construção. Os produtos exportados são a maquinaria, os produtos químicos, o ferro e o aço, e destinam-se, principalmente, à Alemanha, à Itália e à Suíça. As importações provêm, sobretudo, da Alemanha e são constituídas pela maquinaria, pelo equipamento para os transportes, pelos produtos químicos, pelos produtos alimentares e pelo crude. A Áustria faz parte da Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) e tem um acordo de comércio bilateral com a União Europeia (UE) desde 1973.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas,1999), é de 7,6.
População
A população da Áustria é de 8 192 880 habitantes (est. 2006), o que corresponde a uma densidade de 97,6 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são respetivamente de 8,74%o e 9,76%o; o crescimento demográfico resulta da chegada de imigrantes. A esperança média de vida é de 79,07 anos. O valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,929 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,924 (2001). Estima-se que em 2025 a população seja de 8 333 000 habitantes. Os austríacos representam 93% da população, sendo os naturais da ex-Jugoslávia e os Turcos as comunidades imigrantes mais significativas. A religião com maior expressão é a católica e a língua oficial é o alemão.
Arte e Cultura
A cultura contemporânea da Áustria tem uma herança extremamente rica, como é o caso da arquitetura e da poesia, que remontam à Idade Média. Mas a maior contribuição da Áustria no campo cultural é a música, tradição que ainda hoje persiste. Dos maiores compositores austríacos, destacam-se Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart, Franz Schubert, Johann Strauss pai e Johann Strauss filho. Arnold Schoenberg, Alban Berg e Anton von Webern encontram-se entre os fundadores da música moderna. Na literatura, embora seja considerada um prolongamento da cultura alemã, existem vários escritores importantes, como Franz Grillparzer, Johann Nestroy e Ferdinand Raimund, do século XIX, e Hugo von Hofmannsthal e Arthur Schnitzler, do princípio do século XX. Durante o século XX, os escritores de reputação internacional têm sido Stefan Zweig, Robert Musil e Peter Handke. Entre os primeiros criadores da pintura moderna encontram-se Oskar Kokoschka e Alfred Kubin. A Ópera Nacional de Viena, totalmente reconstruída após a Segunda Guerra Mundial, é tão conhecida como as óperas de Milão, Hamburgo e Munique. As galerias de arte da Áustria encontram-se entre as mais famosas da Europa, devido à opulência dos seus interiores.
História
Em 1278 teve início o domínio dos Habsburgos na Áustria, o qual durou até 1918. Durante vários séculos a família real manteve um reino centrado na Áustria, na Boémia e na Hungria, para além de também conseguir aniquilar os movimentos protestantes e lutar contra as invasões turcas. No início do século XIX, as guerras napoleónicas trouxeram a dissolução do Sacro Império Romano-Germânico e a criação do Império Austríaco, que tentou assegurar a supremacia interna entre os estados alemães. Entretanto, quando os Austríacos saíram vencidos de uma pequena guerra contra a Prússia, em 1866, a Áustria foi forçada a dividir o seu império. Em 1867, foi formado o Império Austro-Húngaro.
Em 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Fernando, em Sarajevo, por um nacionalista sérvio, foi a gota de água que levou as nações à Primeira Guerra Mundial. No final da guerra, o Império Austro-Húngaro ficou dividido em vários estados independentes, passando a Áustria a ser uma república. Embora alguns austríacos defendessem a união com a Alemanha, a Liga das Nações não o permitiu, e, nas duas décadas seguintes, a Áustria lutou para conseguir manter a independência perante a crescente ameaça alemã, com o avanço nazi, concretizado em 1938, e com a anexação do país por Adolf Hitler.
A república foi restaurada em 1945, depois da Segunda Guerra Mundial. Mas as forças aliadas permaneceram no território até 1955 e só saíram depois de a Áustria prometer manter a neutralidade, não se confederar com a Alemanha de Leste nem com a Alemanha Ocidental e não voltar a ser dominada pelos Habsburgos. Os governos do após-guerra foram dominados por coligações entre os socialistas e o Partido Popular. A partir dessa altura a Áustria desenvolveu um grande consenso interno, para além da prosperidade e da estabilidade económicas.





´Finlândia

 

Finlândia

Finlândia
Geografia
País do Norte da Europa. A Finlândia faz parte dos chamados países escandinavos e é conhecida, também, como o "país dos mil lagos". Com uma área de 338 145 km2, a Finlândia tem fronteira com Noruega, a norte; a Suécia a noroeste; e a Rússia a leste; sendo banhada pelo golfo da Finlândia a sul e pelo golfo de Bótnia a oeste.
As principais cidades são Helsínquia, a capital, com 590 600 habitantes (2004), Espoo (234 700 hab.), Tampere (203 200 hab.), Vantaa (192 500 hab.), Turku (179 600 hab.) e Oulu (126 500 hab.).
A Finlândia é um país de relevo geralmente plano, verificando-se uma subida de altitude de sul para norte. É nas regiões montanhosas do Noroeste da Finlândia, junto às fronteiras com a Suécia e a Noruega, que se encontra o ponto mais alto do país, o monte Haltia, com 1328 metros. A paisagem deste país é caracterizada por extensas florestas, por inúmeros lagos (perto de 55 000) e rios e ainda pela presença de vastas áreas pantanosas que atestam a presença de uma antiga cobertura glaciária.
Clima
O clima finlandês é caracterizado por uma grande amplitude térmica anual, sobretudo no Norte, onde a temperatura no inverno chega a -30 ºC, enquanto no verão se regista um máximo de 27 ºC (saliente-se que, durante o verão, de maio a julho, no Norte a latitude é igual ou superior a 66º 33' N, não há noite, fenómeno conhecido por sol da meia-noite). Nestas mesmas regiões durante o inverno o sol permanece abaixo da linha do horizonte durante 51 dias o que origina a noite polar. Quanto aos níveis de precipitação, estes revelam-se de fraca incidência, limitando-se aos 600 mm anuais. Há a destacar, ainda, um pormenor geográfico: a costa finlandesa do golfo de Bótnia cresce, anualmente, 9 mm, devido à descompressão dos lençóis gelados sobre aquela região.
Economia
A economia finlandesa é liberal, dando grandes liberdades ao setor privado, embora o Estado detenha o controlo das empresas ligadas aos transportes e à energia. Com o desenvolvimento económico verificado desde a Segunda Guerra Mundial (sobretudo a partir da década de 60), a agricultura foi progressivamente perdendo importância na economia finlandesa, principalmente como fonte de emprego. Por outro lado, a silvicultura tem um desempenho económico importante devido à extensa área ocupada por florestas (cerca de 3/4 do território).
O setor industrial tem vindo a ocupar desde a década de 60 o espaço económico antes preenchido pelo setor primário. Tal facto decorre do grande desenvolvimento verificado, não só nas indústrias ligadas à construção e ao tratamento dos produtos químicos e florestais (sobretudo celulose), como também ao nível da produção de maquinaria pesada. Destaque-se, também, a boa situação em que se encontra a indústria têxtil (principalmente a que se dedica ao fabrico de produtos de pele de raposa) e a indústria da porcelana, esta última situada na área de Helsínquia. Este desenvolvimento global tem influenciado da mesma maneira o setor financeiro, sobretudo a partir da abertura deste setor à banca estrangeira, facto que se insere num quadro em que as transações com outros mercados é de fundamental importância para manter a economia do país de boa saúde. Os principais parceiros comerciais da Finlândia são a Alemanha, a Suécia, o Reino Unido e os Estados Unidos da América.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 11,3.
População
A população finlandesa era, em 2006, de 5 231 372 habitantes, o que corresponde a uma densidade populacional de 15,5 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 10,45%o e 9,86%o. A esperança média de vida é de 78,5 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,930 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,928 (2001). Em termos religiosos, os luteranos evangélicos são maioritários, com 86% da população. As línguas oficiais são o finlandês e o sueco, faladas, respetivamente, por 93% e 6% da população.
Arte e Cultura
A cultura finlandesa está fortemente marcada por uma única obra: Calévala, uma obra épica compilada no século XIX pelo sábio Elias Lönnrot, através de antigas músicas, poemas e contos da Finlândia. A Calévala tem influenciado o teatro, a música, a ópera, a literatura e as diferentes artes, fruto do grande espírito nacionalista de que está impregnada e que desde cedo entusiasmou os finlandeses.
História
A Finlândia é habitada desde há 9000 anos, tendo sido os Lapões os primeiros a fixarem-se neste país, mais precisamente no Norte, enquanto os Ugro-Fineses ocupam o Sul da Finlândia três mil anos depois. Já na era cristã, a Finlândia começa a sofrer a influência sueca ainda antes do período viking (séculos VIII a XI), tornando-se mais intensa a partir do século XII, quando a Suécia, sob autorização papal, inicia uma série de cruzadas que, para além de conquistarem o território finlandês, têm como objetivo último impedir a influência e a presença de facto da Rússia neste território. Assim, após muitos avanços e recuos militares, só em 1323 é que a Suécia, através do Tratado de Pähkinäsaari (atualmente Petrokrepost), assegura a Finlândia como parte do seu reino. Em 1362, o rei Haakon da Suécia confere à Finlândia o mesmo estatuto dos outros territórios sob administração sueca, estando os Finlandeses sujeitos às leis e aos impostos reais, ao mesmo tempo que lhes era dado o direito de participarem nas eleições reais.
Contudo, a vida da Finlândia sob a jurisdição sueca foi bastante difícil, pois, ao longo dos séculos, os Finlandeses viram-se envolvidos, não só nas inúmeras disputas internas entre os nobres suecos, como também na conturbada política externa sueca, principalmente nos sucessivos conflitos existentes com a Rússia, país com pretensões territoriais antigas sobre a Finlândia. Este último aspeto assume contornos mais graves durante o século XVIII, quando sucessivas guerras entre os dois países colocam a Finlândia em permanente instabilidade e insegurança, chegando mesmo a ser ocupada pela Rússia entre 1713 e 1721. Esta situação levou a que entre os Finlandeses crescesse um espírito anti-Suécia, culminado com um acordo entre a Rússia e a Finlândia estabelecido em 1809 (Tratado de Hamina), em que, sob a proteção do czar Alexandre I, a Finlândia desenvolveria as suas próprias instituições constitucionais que regulariam o país em coordenação com um governador-geral nomeado pelo czar.
O período russo caracterizou-se por um considerável desenvolvimento económico que, contudo, não abrangia a totalidade da vasta população rural. Por outro lado, o quadro bilinguístico existente na Finlândia (o sueco era a língua autorizada nos meios administrativo, económico e de ensino) estabelecia uma divisão entre as classes mais favorecidas e as menos favorecidas. Este quadro suscitou uma forte reação dos finlandeses a partir do momento em que foi proibida a publicação em finlandês de qualquer obra exceto as que favorecessem a edificação religiosa e económica. Foi então que muitos dos defensores da língua finlandesa, sobretudo homens das artes, deram início a um processo simultaneamente criativo e de recolha de obras finlandesas (processo de onde se destaca a célebre obra épica Calévala), levando a que, em 1902, as duas línguas, sueca e finlandesa, estivessem em pé de igualdade a nível oficial.
O respeito da Rússia pela autonomia constitucional finlandesa (que permitiu a constituição de um sistema monetário, legal e militar próprio) terminou em 15 de fevereiro de 1889, quando o czar Nicolau II publicou um manifesto em que se instituía de poderes restritivos sobre as leis emanadas do Parlamento finlandês. Com esta medida, Nicolau II satisfez as pretensões dos nacionalistas russos, iniciando um processo de russificação da sociedade finlandesa. No entanto, os partidos finlandeses (principalmente o Partido Social Democrata, de inspiração marxista), aproveitando a instabilidade interna da Rússia nos primeiros anos do século XX, organizaram uma greve geral que, apesar de alguma reação negativa por parte de Nicolau II, obrigou, pelo seu impacto, a proceder a uma reforma parlamentar sem precedentes (20 de julho de 1906), passando o Parlamento a ser constituído por apenas uma Câmara (em vez das quatro câmaras antes existentes) e a ser eleito por sufrágio universal. Os anos seguintes, e após a realização das primeiras eleições em 1907 (ganhas pelo SDP), foram marcados por consecutivas dissoluções parlamentares ordenadas pela Rússia, cujo parlamento (Duma) acabaria por ficar responsável, em 1910, pelas iniciativas legislativas finlandesas.
A Primeira Guerra Mundial e a revolução bolchevique de 1917 foram dois factos históricos que abriram caminho à Finlândia em direção à independência. Primeiro, porque o movimento independentista encontrou na Alemanha uma aliada nas suas aspirações; depois, aproveitando a instabilidade interna russa provocada pelo processo revolucionário, uma coligação governamental finlandesa entretanto formada chamou a si a responsabilidade legislativa sobre o país (julho de 1917), iniciativa que conduziu à proclamação da independência a 6 de dezembro de 1917, a qual foi reconhecida por Lenine no último dia desse ano. No entanto, os primeiros meses de independência foram, para a Finlândia, de grande instabilidade, pois o SDP, inspirado na corrente revolucionária russa, obteve pela força o controlo de Helsínquia e das regiões industriais do Sul (28 de janeiro de 1918), provocando uma contraofensiva por parte dos conservadores que contavam com o forte apoio do exército alemão, obtendo estes a vitória sobre os revolucionários em finais de maio. O problema seguinte foi decidir entre a monarquia ou a república como estatuto da Finlândia, decisão que acabou por ser consensual entre todos os partidos na escolha do regime republicano, conforme foi estipulado na Constituição aprovada a 17 de julho de 1919, que precedeu a eleição do primeiro presidente finlandês, Kaarlo Juho Stählberg.
Ao longo dos anos, o desenvolvimento da democracia finlandesa foi deparando com uma série de obstáculos que, embora não implicassem períodos tão instáveis como os verificados em 1918, conseguiram perturbar o normal funcionamento institucional. Ao nível interno, a maior parte dos problemas derivaram da clivagem ocorrida no entretanto reformado SDP, que consistiu na saída dos elementos mais esquerdistas para formarem o Partido Trabalhista, partido este que não era mais que uma testa de ferro do Partido Comunista Finlandês, fundado em 1918 e desde então sediado em Moscovo. A este crescimento comunista contrapôs-se o movimento Lapua (Norte da Finlândia), que, com o apoio dos conservadores, iniciou uma série de ataques e perseguições a alvos comunistas, ações complementadas por uma lei aprovada pelo Parlamento finlandês em 1930 que baniu todas as atividades dos comunistas, bem como o direito de votar. Ao nível externo, a diplomacia finlandesa lidou principalmente com os dois seguintes problemas: a definição da fronteira este com a Rússia, resolvida com o Tratado de Tartu (1920), que concedeu, no Norte da fronteira, uma estrada em direção ao oceano Ártico; e disputa da soberania sobre as ilhas Aland entre a Finlândia e a Suécia (que tinha ocupado as ilhas durante a guerra civil finlandesa), disputa esta resolvida pela Sociedade das Nações a favor da Finlândia em 1921.
A Segunda Guerra Mundial foi aproveitada pela URSS para obter vantagens nas suas pretensões territoriais. Assim, em outubro de 1939, sob o pretexto de defender Leninegrado, a URSS exige à Finlândia parte do istmo da Carélia, a base naval de Hanko e algumas ilhas do golfo da Finlândia. E perante a recusa finlandesa, a URSS lança um ataque a 30 de novembro de 1939 que conduziria à assinatura do Tratado de Moscovo em 12 de março de 1940, data em que a Finlândia entrega uma vasta área do Sudeste do território. Em dezembro desse ano, Risto Ryti assume a presidência da República, sendo o protagonista da aproximação à Alemanha nazi antes e durante a guerra russo-Germânica (1941-44). Ao infligir sucessivas derrotas ao exército alemão, a URSS avança sobre o território finlandês, facto que esteve na origem da demissão de Risto Ryti, sucedendo-lhe o marechal Gustaf Mannerheim, que assinou, a 19 de setembro de 1944, um armistício com a URSS no qual a Finlândia reconhecia a validade do Tratado de Moscovo (1940).
Após a Segunda Guerra Mundial, a Finlândia conseguiu fortalecer um espírito de estabilidade nacional, como se constata pelo facto de Urho Kekkonen ter sido eleito presidente sucessivamente de 1956 até 1981, ano em que se retirou por motivos de saúde. O sucesso desta estabilidade deve-se principalmente ao forte desenvolvimento económico do país que, sob a necessidade de satisfazer as indemnizações de guerra, reestruturou a sua economia que passou a ter na indústria o seu setor fundamental. E foi graças a esta conjuntura favorável que a Finlândia conseguiu ultrapassar facilmente as esporádicas crises governamentais, derivadas da impossibilidade de haver um partido maioritário entre os inúmeros existentes na Finlândia. Ainda assim, é de destacar a predominância do SDP, do PC (Partido do Centro, antigo Partido Agrário fundado em 1918) e do Partido Conservador nas diferentes coligações governamentais.
Também a nível externo a Finlândia estabeleceu um clima de confiança com os seus vizinhos, embora o relacionamento com a URSS fosse sempre rodeado de algumas precauções. Em 1948, os dois países assinaram o Acordo de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua, que perdurou até à dissolução da URSS em 1991. Mesmo assim, períodos houve em que as relações esfriaram, ou porque havia um crescimento momentâneo na Finlândia de um espírito antissoviético, ou porque a própria política externa soviética influenciava negativamente a posição finlandesa como o país ocidental mais a leste da Europa. Por outro lado, a Finlândia estabeleceu com os restantes países nórdicos (Dinamarca, Islândia, Noruega e Suécia) fortes laços de cooperação política, económica e social, permitindo o fortalecimento da região.
A europeização da Finlândia começou com a entrada deste país na Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) em 1986, culminando com a adesão à União Europeia em 1995, após a realização de um referendo (16 de outubro de 1994), cujos resultados foram favoráveis à política seguida pelo presidente da República, Martti Ahtisaari, do SDP. Por esta altura, a Finlândia tinha uma inflação média de 2%, enfrentando, contudo, uma elevada taxa de desemprego (perto dos 20%) e um enorme deficit económico (as dívidas do Estado representavam 60% do PIB).
Em 2003, a Finlândia, tendo como presidente da República a senhora Tarja Halonen, é considerado um dos países mais competitivos do Mundo, sendo também avaliado, entre 133 países, como o menos corrupto.



Holanda

 

Holanda

Geografia
Nação da Europa Ocidental, compreende 2 províncias das 12 que compõem os Países Baixos. Situada no litoral da Planície do Norte da Europa, abrange uma área de 41 526 km2. É banhado pelo mar do Norte, a norte e a oeste, e faz fronteira com a Bélgica, a sul, e a Alemanha, a leste. As principais cidades são Amesterdão, a capital, com uma população de 742 300 habitantes (2004), Roterdão (603 300 hab.), Haia, a sede do Governo, com 470 300 habitantes, Utreque (265 600 hab.) e Eindhoven (208 500 hab.).
O relevo da Holanda divide-se em duas áreas distintas: a que abrange o Sul e o Leste do país, de relevo ondulado e com uma altitude máxima de 322 metros, e a restante área do país, predominantemente plana, onde, inclusive, cerca de 20% das terras estão abaixo do nível do mar. Estas terras, designadas por pólderes, foram conquistadas ao mar através da drenagem e da construção de diques num processo que, embora remonte ao século XII, só a partir da segunda década do século XX conheceu avanços significativos, como é exemplo o Plano Delta, levado a cabo no Sudoeste do país entre 1960 e 1987.

Clima
O clima da Holanda é temperado marítimo, com a precipitação relativamente distribuída ao longo do ano.

Economia
A Holanda possui vários recursos naturais energéticos, de onde se destaca o gás natural, cujas reservas são das maiores da Europa Ocidental. Quanto ao petróleo e ao carvão, embora existam em razoáveis quantidades, não satisfazem as necessidades internas, obrigando, assim, o país a recorrer à importação daqueles materiais.
A economia holandesa é das mais desenvolvidas da Europa, assentando o seu crescimento num forte setor privado que abrange todas as atividades económicas.
O setor primário está bastante desenvolvido, integrando atividades como a horticultura de estufa (tomate, pepino e alface são os principais produtos), a floricultura (dedicada, sobretudo, à túlipa, símbolo nacional) e a criação de gado leiteiro que sustenta a forte produção de laticínios. Em relação ao setor secundário, as indústrias metalúrgica, alimentar e do tabaco são as suas principais fontes de rendimento, seguindo-se as indústrias química, eletrónica e petrolífera. Nos últimos anos, o Governo holandês tem encorajado o desenvolvimento de outras indústrias, como a aeronáutica e a automóvel. Por último, no setor terciário é de destacar a importância da Bolsa de Ações de Amesterdão (fundada no início do século XVII) e do sistema bancário holandês, predominantemente nas mãos de grupos privados. Por outro lado, o facto de a Holanda ter constituído o Benelux (juntamente com a Bélgica e o Luxemburgo) e de integrar a União Europeia traz inúmeras vantagens quanto às transações comerciais. Os principais parceiros comerciais da Holanda são a Alemanha, a Bélgica-Luxemburgo, o Reino Unido e a França.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 0,5.

História
A Holanda, embora habitada desde o Baixo e Médio Paleolítico (250 000 a 35 000 a. C.), tem as suas raízes nas civilizações celta e germânica (século VIII a século I a. C.) e na civilização romana (século I a. C. a século V d. C.). Ao domínio romano sucedeu-se o domínio dos Francos, mas estes acabariam por ser suplantados pelo Império Carolíngio (que teve em Carlos Magno o seu mais famoso imperador) nos finais do século VII, o qual foi desmembrado após a morte do imperador Luís, o Pio, no ano de 840. A partir do século X, vários principados seculares e religiosos começaram a surgir, todos com ligação feudal ao reino alemão, excetuando a Flandres, cujo conde mantinha vassalagem para com a França. Estes principados deram início, no século seguinte, a um período de guerras independentistas, aproveitando o enfraquecimento dos reinos alemão e francês, mas este último acabaria por impor o seu domínio no princípio do século XIII, mantendo-o até ao século XIV. Os principados entraram, então, em conflito entre si com vista a obter o domínio na região, o que viria a ser conseguido pela Flandres, principado onde se inseriam as poderosas cidades de Bruges, Gand e Ypres que estiveram na base do crescimento económico que levou a Flandres a sobrepor-se aos principados da Holanda, Brabante e Utreque. Em 1504, o território holandês passou a fazer parte da Coroa espanhola, participando, a partir de então, nos diferentes conflitos em que a Espanha se envolveu. Durante a Reforma, a Holanda converteu-se ao calvinismo, que inspirou o príncipe Guilherme de Orange a liderar uma revolução opositora à política de Contrarreforma conduzida por Filipe II de Espanha, culminando com o estabelecimento das Províncias Unidas da Holanda (1579), cuja independência foi reconhecida pela Espanha apenas em 1648. Aliás, no século XVII a Holanda tornou-se o país europeu líder do comércio ultramarino, provocando rivalidades com a Inglaterra, país com o qual entrou várias vezes em guerra. Em 1688, o Parlamento inglês convidou Guilherme de Orange para governar a Inglaterra como Guilherme III, o qual, através da conjugação de forças, fez frente ao poderio francês durante o reinado de Luís XIV. No entanto, ao longo do século XVIII, o poder marítimo holandês enfraqueceu, tornando-se a Holanda dependente da Inglaterra. Com a Revolução Francesa, a Holanda passou a ser um protetorado francês, mas em 1814 a casa de Orange fundou o reino da Holanda, sob a regência de Guilherme I (Guilherme IV), que incluía o Luxemburgo e a Bélgica (no entanto, em 1830 a Bélgica tornou-se independente). Neste ano, o Parlamento holandês (designado por Estados Gerais) aprovou uma Constituição que deu à Holanda o estatuto de monarquia constitucional, para, em 1848, uma nova Constituição atribuir ao Parlamento os máximos poderes.
A Holanda assumiu então um estatuto de neutralidade, que lhe permitiu passar ao lado dos vários conflitos verificados na Europa (entre os quais a Primeira Guerra Mundial). Assim, todas as forças nacionais se viraram para o desenvolvimento do país, assente na industrialização da economia. Contudo, mesmo sendo um país neutral, a Holanda viu-se envolvida na Segunda Guerra Mundial, ao ser invadida pela Alemanha, e, no fim do conflito, abandonou o seu estatuto de neutralidade, passando a ser membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
O período após-guerra foi marcado pela necessidade de reconstrução nacional, necessidade essa que tocava todos os setores da sociedade e, como tal, foi devidamente aproveitado, não só pela rainha Guilhermina na completa e definitiva democratização do sistema político (implantação do sistema eleitoral de sufrágio universal e de representação proporcional), como também para se estabelecer um plano de recuperação económica aceite pelo Governo, pelo patronato e pelos vários sindicatos dos trabalhadores. O crescimento tornou-se inevitável e, com a entrada em 1958 na Comunidade Económica Europeia (CEE, hoje União Europeia) e a concretização da união económica com a Bélgica e o Luxemburgo (Benelux), ganhou contornos europeus, não sendo significativamente travado sequer por alguns períodos de instabilidade social interna (como os verificados na década de 60 em sinal de descontentamento popular em relação ao casamento da princesa Beatriz com um diplomata alemão ou os ocorridos na década de 80, provocados pela recusa da maioria dos holandeses em permitir instalar no território uma série de mísseis cruzeiro norte-americanos, no âmbito da NATO).
O Partido Trabalhista tem, ao longo das décadas pós-Segunda Guerra Mundial, liderado a vida política holandesa, embora nos últimos anos tenha partilhado o Poder com o Partido Apelo Democrata Cristão.


Dinamrca

Dinamarca

Dinamarca
Geografia
País do Norte da Europa. Situada entre o mar do Norte e o mar Báltico, a Dinamarca é formada pela península da Jutlândia e por cerca de 400 ilhas sendo Fyn e Sjaelland as maiores e abrange uma área de 43 094 km2. A Gronelândia e as ilhas Faroés, que também pertencem à Dinamarca, possuem autonomia administrativa. O único país com que a Dinamarca tem fronteiras terrestres é a Alemanha, a sul. A costa estende-se ao longo do mar do Norte, a oeste, do estreito de Skagerrak, a norte, do estreito de Kattegat, a leste, e do mar Báltico, a sudeste. As cidades mais importantes são Copenhaga, a capital, com 1 100 700 habitantes (2004) na sua área metropolitana, Arhus (221 800 hab.), Odense (144 400 hab.), Alborg (120 900 hab.) e Esbjerg (72 500 hab.).
Clima
O clima é geralmente temperado e húmido, moderado pelas influências marítimas. Os invernos não são muito rigorosos, apesar da latitude, e os verões são frescos.
Economia
A Dinamarca goza de um nível de vida extremamente elevado, que só é encontrado em alguns países do mundo. Tem uma economia desenvolvida que se baseia na indústria e nos serviços. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é semelhante ao de outros países ocidentais industrializados. Cerca de 2/3 do solo é arável e intensamente fertilizado. As culturas dominantes são a cevada, o milho, o trigo, a beterraba e a batata. Em termos de recursos energéticos, partilha com o Reino Unido e a Noruega as reservas de petróleo e de gás natural do mar do Norte. Embora as quantidades destinadas à Dinamarca sejam relativamente baixas são suficientes para as necessidades nacionais. A indústria encontra-se bem desenvolvida e bastante diversificada. A produção abrange a maquinaria, o equipamento eletrónico, os produtos alimentares, os produtos metálicos e os produtos químicos. As exportações abrangem a maquinaria, o equipamento eletrónico e navios. As importações são constituídas por maquinaria, equipamento de transporte e produtos alimentares. Os maiores parceiros comerciais da Dinamarca são a Alemanha, a Suécia, o Reino Unido e a França.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita, (toneladas métricas,1999) é de 9,3.
População
A população é de 5 450 661 habitantes (2006), o que corresponde a uma densidade populacional de 126,06 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 11,13%o e 10,36%o. A esperança média de vida é de 77,79 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,930 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,928 (2001). Estima-se que, em 2025, a população seja de 5 618 000 habitantes. Os habitantes de origem dinamarquesa são a maioria da população e praticam a religião luterana evangélica. A língua oficial é o dinamarquês.
História
Em 1397 a Dinamarca uniu-se à Noruega e à Suécia pelos casamentos reais. Mas, a partir de 1448, começaram a existir períodos de desunião e de guerras entre as monarquias dinamarquesa e sueca. Em 1523 a união foi desfeita. Durante o século XVI, o estabelecimento do luteranismo levou a Dinamarca a uma guerra civil. Ao longo de todo o século XVII, o país envolveu-se numa série de guerras com o objetivo de reclamar a sua hegemonia acima do Báltico. As guerras resultaram na assinatura da Paz de Copenhaga, em 1660, que estabeleceu definitivamente as fronteiras da Noruega, da Suécia e da Dinamarca. No século XVIII a Dinamarca expandiu o comércio colonial, mas as guerras napoleónicas do princípio do século XIX esvaziaram novamente o tesouro. Em 1814 a Dinamarca teve de ceder a Noruega à Suécia. Em 1864 perdeu Schleswig-Holstein a favor da Prússia.
Entre 1849 e 1915, o país teve três constituições e reconquistou Schleswig-Holstein através do plebiscito de 1920. Mas, entre 1940 e 1945, foi ocupado pelo exército nazi. Em 1945 a Dinamarca reconheceu a independência da Islândia e, em 1948, concedeu a autonomia às ilhas Faroés, que se encontravam sob a administração dinamarquesa desde 1380. A Gronelândia foi oficialmente incorporada na Dinamarca em 1953 e, em 1979, tornou-se autónoma.
A Dinamarca foi um dos Estados fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em 1949, e tornou-se membro da União Europeia (UE) em 1973. É um dos países que ainda não aderiu à moeda única. Foram feitos dois referendos, um em 1992 e outro em 2000, e em ambos se verificou a recusa à adesão ao euro.




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